Empresa recém-chegada na Bahia prevê criação de 700 empregos em três anos

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A Bahia vai ganhar até 700 vagas de emprego direto nos próximos três anos com a chegada de uma nova empresa de logística no estado. O anúncio da compra da regional Martins & Medeiros Operações Portuárias e Logística, cujas unidades estão em Ilhéus e na capital, pela Multilog, ocorreu nesta quinta-feira (30).

Segundo o presidente da Multilog, Djalma Vilela, o maior benefício da chegada da empresa para a Bahia, além da geração de empregos, é a valorização dos trabalhadores. “Nossa tecnologia está nas pessoas, é o que a gente prioriza. Criamos uma Diretoria de Gente no ano passado. Envolve o desenvolvimento das pessoas na habilitação. É uma mão dupla, o colaborador também tem que ter interesse em crescer”, afirma.

Presente nos principais corredores de importação e exportação do país com polos no Sul e Sudeste, o atual objetivo da empresa é ampliar a influência no Nordeste a partir da Bahia. Isso porque o estado tem sido atrativo para o mercado. Neste ano, a atividade econômica chegou ao quarto trimestre consecutivo de crescimento no Produto Interno Bruto (PIB), segundo dados divulgados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI).

De acordo com Vilela, o valor de compra representou 10% do que a Multilog fatura. As negociações foram desenvolvidas durante 8 meses até as empresas firmarem todos os acordos. A Martins & Medeiros Operações Portuárias e Logística passou a se chamar Multilog Nordeste, sendo que 200 colaboradores nativos foram assumidos pela nacional.

Expansão
A integração representa maiores oportunidades para investidores. “Há possibilidades de aquisições de outras empresas aqui na região. Isso oxigena o mercado. São mais possibilidades e serviços para toda a cadeia do mercado baiano e nordestino”, diz o diretor Regional da Multilog Nordeste, projetando parceria com outras indústrias do setor.

As uniões serão firmadas pelo papel de operador logístico das empresas, diz Vilela. Ele explica que tamanho da transportadora e quantidade de frota de caminhões é secundário à vista de um portfólio que oferece soluções de transporte aos clientes.

Apesar da crise no setor logístico, o presidente da Multilog vê com otimismo o futuro da negociação. “Nós somos ousados. [Este] é um ano com grandes definições, com diesel, que cresceu bastante. Mas, por outro lado, a Multilog acredita que tudo isso no Brasil são ciclos. O potencial do Brasil está acima das crises. Como temos visão de longo prazo entendemos que o momento de crise também é de investimento”, estima.

Com informações do Correio da Bahia