Veja 15 respostas que podem pegar mal na entrevista de emprego

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Candidatos devem evitar respostas monossilábicas e ‘inflar’ o currículo para conseguir a vaga

As entrevistas de emprego nunca são fáceis, especialmente quando o profissional está desempregado há algum tempo e o mercado de trabalho não apresenta grandes oportunidades.

O desemprego no Brasil chegou a 12% no 4º trimestre de 2016 e atingiu 12,3 milhões de pessoas. Com esse cenário, conseguir uma entrevista de emprego já pode ser considerado um grande passo para conquistar uma vaga.
Mas quais cuidados os candidatos devem ter? O que eles podem falar e o que não pega bem?
“O candidato deve ser objetivo a fim de ter tempo de detalhar sobre o que realmente interessa. Uma comunicação clara, concisa e direta é a melhor pedida”, Larissa Meiglin, supervisora de assessoria de carreira da Catho.
A Catho listou 15 respostas que os profissionais não devem falar durante a entrevista de emprego. Veja abaixo:

1) “Sim, não, é, talvez ou aham”
“Respostas monossilábicas indicam que o candidato queria estar em qualquer outro lugar, menos naquela entrevista”, afirma Larissa.

2) “Tenho flexibilidade de horário, mas depende do salário”
Falar de dinheiro sempre é delicado, o profissional deve esperar o tema vir à tona e não coloque uma condição atrelada a uma resposta.

3) “Tipo assim meo, tô muito afim deste emprego”
O selecionador não é amigo do candidato, então não é legal usar gírias na entrevista.

4) “Eu devo ser contratado, pois estou há mais de um ano desempregado e preciso muito de um emprego”
Na hora da entrevista, o candidato deve deixar o desabafo de lado e focar nos seus diferenciais, na sua força de vontade e no quanto ele quer aquela oportunidade.

5) “Daqui a cinco anos eu quero ter ganhado na loteria e viver de renda”
Segundo Larissa, fazer piada na entrevista não é legal. “Senso de humor é ótimo e ajuda muito, mas de mãos dadas com o bom senso”, diz.

6) “Não, eu não gosto de trabalhar em equipe, mas precisa, né?”
“Sim, você deve ser verdadeiro na entrevista, mas cuidado para não ser vítima do ‘sincericídio'”, ressalta Larissa.

7) “Estou procurando um novo emprego, pois eu detesto meu chefe atual”
Falar mal de antigos empregadores ou das empresas em que o profissional trabalhou mancha a imagem. A ideia passada é: se ele fala mal da empresa atual, falará mal da minha também.

8) “Meu lema é: se quer bem feito, faça você mesmo”
O candidato deve ser modesto e se mostrar disposto a trabalhar pelo bem da empresa ou equipe. Ele deve evitar jargões batidos que podem passar uma impressão errada.

9) “Referências minhas? Meu chefe me ama!”
O candidato não deve inflar as respostas. “Se você tem um bom relacionamento com seu antigo empregador diga que ele vai poder atestar o quanto você era um bom profissional, capaz e comprometido”, afirma a especialista.

10) “Meu ponto a melhorar? Sou muito perfeccionista”
“Essa até dói no ouvido do recrutador de tão batida que é. Uma boa dica é pensar em algo que é mesmo seu ponto fraco, mas que não é essencial para desenvolver o seu trabalho”, diz Larissa.

11) “Isso não é da sua conta!”
Algumas perguntas pessoais podem surgir e o candidato deve estar aberto para respondê-las, mas se ele achar muito invasivo, pode responder brevemente, mas não de maneira grossa.

12) “Difícil essa pergunta” ou “Nossa, não sei nem como começar a responder”
Às vezes uma pergunta pode pegar o profissional de surpresa de surpresa. A melhor dica mesmo é treinar as respostas antes de ir para a entrevista.

13) “Sim, meu nível de inglês é avançado”. Vamos fazer uma parte da entrevista em inglês, então?
Vender no currículo e na entrevista uma característica, uma qualificação ou um conhecimento que não possui é um dos piores pecados que podem ser cometidos no processo seletivo.

14) “Desde quando eu tinha seis anos eu já sabia que queria ser arquiteto. Um dia meu pai me levou em tal lugar…”
“Evite fazer rodeios, dar muitas “voltas” para formular a frase ou se prolongar muito para dar uma resposta”, diz a especialista.

15) Falar muito em “tecniquês”
Usar uma linguagem muito técnica e cheia de siglas soltas pode afastar o selecionador. Larissa ressalta que saber se adaptar aos diversos cenários da seleção é uma jogada muito inteligente.
Com informações do G1